Trio Santoro

Formado por Gustavo Surgik (violino), Helena Surgik (violoncelo) e Alessandro Santoro (piano), o trio apresentou obras do compositor Claudio Santoro: a Sonata para violino solo, sua primeira obra dodecafônica publicada, peças para violoncelo e piano do período nacionalista e o emblemático Trio para violino, violoncelo e piano, uma das mais representativas do período serialista de Claudio Santoro.

Programa – Claudio Santoro (1919-1989)
Sonata para violino solo
Prelúdios para piano: 1º caderno, 2º caderno (2ª série), prelúdios avulsos
Introdução e dança, para violoncelo e piano
Sonata n º 4, para violino e piano (Allegro / Lento / Allegro)
Encantamento, para violoncelo e piano
Sonata n º 4, para piano (Allegro deciso / Andante / Allegro molto)
Trio para violino, violoncelo e piano
Mais sobre Claudio Santoro
Claudio Santoro foi um dos mais inquietos músicos de nosso tempo. Desenvolveu intensa atividade como compositor, regente e professor, no Brasil e no mundo. Primeiro dodecafonista brasileiro, evoluiu na técnica dos 12 tons com o mestre Koellreuter. Ambos lideraram o Grupo Música Viva, que representou um movimento revolucionário na década de 1940. Membro do Partido Comunista, adotou uma inspiração nacionalista, na década de 1950, retornando ao serialismo e ao dodecafonismo a partir de 1960. Morreu enquanto regia um ensaio da Orquestra do Teatro Nacional, em 1989.
A paixão segundo Santoro
Uma passagem curiosa da vida de Claudio Santoro revela seu lado romântico e impetuoso. No final dos anos 1950, durante uma turnê soviética, apaixonou-se por sua tradutora russa e compôs para ela cinco prelúdios com o nome TesYeux e a dedicatória “pour Lia”. A musa era casada com um funcionário da KGB e Santoro viu-se obrigado a partir às pressas, fazendo escala na Embaixada Brasileira na França. Lá, chorou as mágoas com o diplomata Vinícius de Moraes e criou 13 canções em parceria com o poeta.


Deixe uma resposta